A mobilidade de alunos realizada a Montervachi, Itália, teve por enquadramento o projeto “Developing Digital and Sustainable Competences”.
E se é verdade que o atual “Mundo Digital” pode assumir-se como um “Cabo das Tormentas” para os nossos crianças e jovens, não é menos verdade que pode, também, potenciar aprendizagens que dobram qualquer Cabo da Boa Esperança.
De resto, contemple-se:
Antes ainda do início da mobilidade, alunos portugueses e italianos, e respetivas famílias, puderam conhecer-se e dialogar através de videoconferência na Plataforma Teams e na aplicação WhatsApp.
Os professores portugueses e italianos, articularam trabalho e prepararam todos os aspetos logísticos e organizacionais da mobilidade através das mesmas plataformas, possibilitando ainda a realização videoconferências entre todos os participantes.
Já no decurso da mobilidade, alunos e professores promoveram e dinamizaram laboratórios de aprendizagem nos domínios das disciplinas de Inglês, Música, Ciências e Arte, que se desenvolveram na órbita do Digital. A participação nestes laboratórios constituiu um desafio para todos e, como em qualquer desafio que se enfrente, todos Aprenderam: desenvolveram-se competências linguísticas, conheceram-se e experimentaram-se novos programas e aplicações e criaram-se produtos que, agora, já em versão digital, estão aí, prontos a potenciar aprendizagens a outros tantos, ou a muitos mais.
Nos laboratórios de Inglês, os alunos utilizaram a aplicação Canvas e, em grupo, produziram panfletos informativos sobre a cidade de Arezzo, a visitar durante a mobilidade; além disto, criaram um Ebook sobre a gastronomia italiano e portuguesa; finalmente, com recurso à aplicação Pixton, criaram avatares que os apresentaram; estes avatares integraram ainda a apresentação final da mobilidade, realizada no programa PowerPoint, e apresentada na cerimónia de entrega de certificados aos participantes.
No laboratório de Ciências, onde o mote foi o Ensino Experimental, os alunos realizaram uma experiência, que lhes proporcionou conhecimento sobre como fazer bioplástico a partir do leite e, portanto, desenvolveram competências no âmbito da sustentabilidade.
No Laboratório de Música, a pares, e com recurso ao programa Ampify Studio, compuseram uma música digital, ao som das quais foi impossível conter o ritmo e o bater do pé.
Finalmente, no Laboratório de Arte, e tendo por base o trabalho do artista britânico contemporâneo Julian Opie, os alunos desenharam os seus autorretratos que, posteriormente, irão dar origem a uma apresentação digital coletiva.
Minimizando todas as aprendizagens colaterais realizadas nestes processos de produção (e não foram poucas!), digam lá que não foi trabalho (a) sério?!