No dia 24 de janeiro de 2025, dinamizada pela Associação Memoshoá, realizou-se a Palestra intitulada “A Arte e a Literatura na Época do Holocausto”.
Esta palestra foi enquadrada pela Exposição “A angústia da libertação expressa na Arte após o Holocausto”, patente na Biblioteca da Escola Secundária, de 27 de janeiro a 7 de fevereiro de 2025.
A exposição é composta por obras pertencentes à coleção de Yad Vashem, criadas entre 1945 e1947, após a libertação dos seus autores.
A possibilidade de voltar a pintar representa um ato de libertação e de escape psicológico, a síntese das angústias e traumas, bem como o confronto entre realidades opostas (a memória e a liberdade).
A exposição tem por objetivos mostrar aos alunos como a Arte pode ser libertadora, chamar a atenção para a problemática do Holocausto através da Arte e contribuir para o desenvolvimento do conhecimento, do pensamento crítico e da reflexão sobre o Holocausto, numa perspectiva de defesa dos direitos humanos e de educação para a prevenção do genocídio.
Depois do Holocausto, ficámos a saber que o impossível pode ser uma possibilidade em aberto.
O que a história do genocídio nazi revela é que vivemos num mundo que contém em si a possibilidade de Auschwitz.
Não é, pois, fácil, ensinar o Holocausto e sobretudo educar contra o Holocausto. Contudo, é um tema que não se pode evitar, uma vez que tem a ver com os próprios fundamentos da nossa civilização.
Falar do Holocausto através da Arte e da Literatura é uma forma de sensibilização da comunidade educativa para um tema tão atual.
